Ana Moura e convidados, CCB - 7 de Outubro
a.s. - de regresso do CCB, vou deixar aqui uma breve opinião sobre o concerto de 1h40 que a fadista realizou na companhia dos seus 3 instrumentistas e mais 4 convidados. será exactamente neste post que surgirá esse texto.
00h58 -
o que eu tenho para contar é pouco. o meu estado de espírito e a companhia foram erros calculados, mas verificou-se mal calculados face ao meu estado de espírito e físico não estar nas melhores condições para discussões sobre ao vivo vs TV (entre outras coisas).
o concerto começa com a necessidade de amplificação da viola-baixo (na mão de Filipe Larsen) via microfone exterior - suponho que esta situação tenha sido inesperada, pois foi tudo feito já após Custódio Castelo ter começado a dedilhar na guitarra portuguesa.
a entrada de Ana Moura acontece, aplaudida, tal como a entrada dos seus instrumentistas o foi, e quando inicia o cante de "Guitarra" notam-se duas coisas: o volume do microfone da fadista está demasiado alto e a voz de Ana Moura está empastelada. só antes do último fado do alinhamento do programa, a fadista informa o público que não está nas melhores condições e que só houve CCB porque compramos os bilhetes.
eu estive sentado no primeiro balcão mas, para minha tristeza, muitos (!) e excelentes lugares da plateia estavam vazios, contudo estavam preenchidos quando adquiri os meus bilhetes... a oferta de bilhetes pela produção não trouxe as pessoas todas? o habitual show off só prejudica, deixa ver... todos, até a produção. estavam linhas quase inteiras vazias.
o esforço de Ana Moura foi evidente ao logo de todo o espectáculo, que contou com a presença de Pedro Jóia e Zé Pato (Ciganos de Ouro) com quem a artista já gravou, mais Fausto, que lhe escreveu um fado, e Tim Ries, do The Rolling Stones Project, compositor e saxofonista.
a presença de Fausto foi a mais aplaudida da noite, com humildade, característica dele em público, a pedir desculpa por se intrometer no espaço dos fadistas e do seu público. apresentou-se para o dueto com Ana Moura no fado "E viemos nascidos do mar", escrito por ele, e para uma das suas canções acompanhado dos três instrumentistas de Ana Moura. momentos mágicos do concerto.
no final do alinhamento oficial, Ana Moura volta ao palco com os seus três músicos: Jorge Fernando, Filipe Larsen e Custódio Castelo, e canta, à boca de palco e sem amplificação, um fado de Lucília do Carmo - a minha ignorância não me permite identificar-vos o fado, para além de se... não haveria fadistas como eu, ser um verso que está preso na minha memória.
ainda em encore, na segunda canção amplificada canta no expectations dos Rolling Stones, dueto apresentado em Alvalade com Mick Jagger e parte do The Rolling Stones Project II, de Tim Ries.
registo em nota muito alta a presença de Fausto e o estar de Custódio Castelo, que marca a diferença com a sua jovialidade e excelente trabalho.
espero que Ana Moura melhore com rapidez, para que a sua digressão por esse mundo fora tenha o melhor sucesso.
01h10 -
p.s. - ver da série: momentos singulares
00h58 -
o que eu tenho para contar é pouco. o meu estado de espírito e a companhia foram erros calculados, mas verificou-se mal calculados face ao meu estado de espírito e físico não estar nas melhores condições para discussões sobre ao vivo vs TV (entre outras coisas).
o concerto começa com a necessidade de amplificação da viola-baixo (na mão de Filipe Larsen) via microfone exterior - suponho que esta situação tenha sido inesperada, pois foi tudo feito já após Custódio Castelo ter começado a dedilhar na guitarra portuguesa.
a entrada de Ana Moura acontece, aplaudida, tal como a entrada dos seus instrumentistas o foi, e quando inicia o cante de "Guitarra" notam-se duas coisas: o volume do microfone da fadista está demasiado alto e a voz de Ana Moura está empastelada. só antes do último fado do alinhamento do programa, a fadista informa o público que não está nas melhores condições e que só houve CCB porque compramos os bilhetes.
eu estive sentado no primeiro balcão mas, para minha tristeza, muitos (!) e excelentes lugares da plateia estavam vazios, contudo estavam preenchidos quando adquiri os meus bilhetes... a oferta de bilhetes pela produção não trouxe as pessoas todas? o habitual show off só prejudica, deixa ver... todos, até a produção. estavam linhas quase inteiras vazias.
o esforço de Ana Moura foi evidente ao logo de todo o espectáculo, que contou com a presença de Pedro Jóia e Zé Pato (Ciganos de Ouro) com quem a artista já gravou, mais Fausto, que lhe escreveu um fado, e Tim Ries, do The Rolling Stones Project, compositor e saxofonista.
a presença de Fausto foi a mais aplaudida da noite, com humildade, característica dele em público, a pedir desculpa por se intrometer no espaço dos fadistas e do seu público. apresentou-se para o dueto com Ana Moura no fado "E viemos nascidos do mar", escrito por ele, e para uma das suas canções acompanhado dos três instrumentistas de Ana Moura. momentos mágicos do concerto.
no final do alinhamento oficial, Ana Moura volta ao palco com os seus três músicos: Jorge Fernando, Filipe Larsen e Custódio Castelo, e canta, à boca de palco e sem amplificação, um fado de Lucília do Carmo - a minha ignorância não me permite identificar-vos o fado, para além de se... não haveria fadistas como eu, ser um verso que está preso na minha memória.
ainda em encore, na segunda canção amplificada canta no expectations dos Rolling Stones, dueto apresentado em Alvalade com Mick Jagger e parte do The Rolling Stones Project II, de Tim Ries.
registo em nota muito alta a presença de Fausto e o estar de Custódio Castelo, que marca a diferença com a sua jovialidade e excelente trabalho.
espero que Ana Moura melhore com rapidez, para que a sua digressão por esse mundo fora tenha o melhor sucesso.
01h10 -
p.s. - ver da série: momentos singulares
1 comentário:
Oh... Tu foste e não nos encontrámos. :( Obrigada pelo link.
Beijinhos.
Enviar um comentário